Você já recebeu algum e-mail que lhe deixou chateado pela maneira como foi passada a informação? É bem certo que seria muito melhor se as pessoas se colocassem no lugar o outro e medissem as palavras digitadas no e-mail. Mas nem tudo é culpa de quem escreve, muitas vezes, o problema está em quem lê.
Continue lendo e perceba como em muitas situações podemos evitar más interpretações.
Uma vez, em uma empresa que trabalhei me deparei com um gestor que era conhecido negativamente por seus e-mails rudes. Grande parte dos colaboradores tinha a impressão de que ele sempre atacava em suas perguntas, respostas, comentários ou esclarecimentos por e-mail.
Eu também tinha a mesma impressão e uma vez o convidei para conversar sobre determinada situação na empresa e acabamos entrando no assunto dos tais e-mails perturbadores. Ele me disse algo interessante: “Você concorda que a questão não está na escrita, mas sim na leitura? Alguém pode não estar no seu melhor dia e ao ler o e-mail, se sentir magoado por algo que pode não ter sido a intenção. Sendo assim, tudo depende do humor de quem lê”.
Bom, eu concordo! Mas tenho algumas considerações. Nesse caso, o gestor já tinha seu histórico de rispidez no trato com as pessoas, então é muito provável que, mesmo não sendo a intenção de machucar alguém com as palavras no e-mail (acho meio difícil), as pessoas já criaram uma ideia negativa sobre ele e consequentemente sobre o que enviava por e-mail.
Trouxe esse caso para levantar a bandeira de que nem tudo é o que parece, principalmente quando você já conhece a pessoa. Muitas vezes nos deparamos com discussões desnecessárias decorrente de uma má interpretação de algum e-mail.
É possível evitar muitos futuros problemas, acolhendo a intenção positiva de alguém ao lhe dizer algo, principalmente por e-mail, que pode ser algo tão seco se não usarmos os famosos smiles.
Então, é certo que, tanto quem escreve quanto o leitor devem amenizar em suas percepções. Agindo assim, muitas das questões de fofocas, falsidade e mágoas poderão ser até minimizadas nas organizações. E isso você pode aplicar na sua vida como todo. Evite julgamentos, conheça e tente entender o que se passa antes de qualquer ação.
Acredite! Você vai trabalhar e viver melhor assim.
Por Elidiane Melo